Serena Energia sai da B3: Ventos Alísios compra quase toda a companhia
Serena Energia (SRNA3) deixa a B3 após OPA liderada pela Ventos Alísios. Companhia busca simplificar gestão e aumentar investimentos.
Debandada da B3 Continua com Saída da Serena Energia
O mercado de ações brasileiro tem testemunhado um fenômeno recente: empresas quebrando laços com a bolsa. A mais recente adição a essa tendência é a Serena Energia (SRNA3), que anunciou a aquisição de quase toda a sua capital social por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA).
A operação, liderada pela Ventos Alísios Participações Societárias, representa um marco significativo na saída da companhia do Novo Mercado da B3.
A transação, que envolveu a compra de 403 milhões de ações ordinárias por R$ 5,10 bilhões, foi resultado da OPA para fechar o capital e permitir que a Serena Energia se desligasse do segmento especial de listagem. Após a conclusão do leilão, a Ventos Alísios passará a deter 96,1% da companhia, com apenas 24 milhões de ações restantes em circulação, equivalentes a 3,9% do capital social.
Detalhes da Operação e Próximos Passos
Para os acionistas que não participaram do leilão, a Ventos Alísios oferecerá um período de aquisição superveniente, com o preço-base da OPA, corrigido pela taxa DI até a data de liquidação, resultando em R$ 12,63 por ação. A companhia prevê convocar uma assembleia para aprovar o resgate compulsório dessas ações restantes no mercado.
A Serena Energia, que antes operava sob o nome de Omega Energia (MEGA3) e, posteriormente, se tornou Serena Energia, iniciou sua jornada na bolsa em 2017. A empresa, que se dedica ao desenvolvimento e operação de ativos de energia renovável, passou por uma reestruturação societária, unindo-se à Omega Desenvolvimento e adotando o ticker SRNA3.
Contexto da Debandada e Estratégia da Serena Energia
A saída da Serena Energia da bolsa acompanha um movimento mais amplo de empresas buscando se desvencilhar da B3. Outras companhias, como a JBS, também anunciaram sua saída, buscando reestruturações societárias. A empresa também considerou a venda de suas operações no país norte-americano, devido à redução da dívida.
A Serena Energia justificou a operação como uma medida para simplificar a estrutura corporativa, conferindo maior flexibilidade na gestão financeira e operacional, além de aumentar sua capacidade de realizar novos investimentos, incluindo projetos no Brasil e nos Estados Unidos.
Com informações do Money Times.
Autor(a):
Redação
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