Shutdown: Goldman Sachs projeta prejuízo de US$ 15 bi e 43 mil desempregados nos EUA
Shutdown de um mês pode gerar 43 mil desempregados, alerta Goldman Sachs em novo estudo.

Shutdown no Governo Trump Paralisa Serviços Federais e Gera Preocupações Econômicas
O fechamento de parte dos serviços federais dos Estados Unidos, iniciado nesta quarta-feira (1º), causa interrupção de pagamentos e paralisação de serviços. A Casa Branca divulgou um documento com projeções sobre os possíveis impactos econômicos da medida.
Segundo análises, o Goldman Sachs estima que cada semana de paralisação do governo reduz o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral anualizado em cerca de 0,2%. Essa estimativa é semelhante à feita pelo Federal Reserve (Fed).
A projeção da Casa Branca indica que o impacto econômico diário da paralisação seria de aproximadamente US$ 15 bilhões. Estimativas apontam que uma paralisação de um mês poderia resultar em 43 mil desempregados.
Análises da Fiserv, uma fintech global, baseadas na paralisação de 2013 (que durou 16 dias), revelam que a economia de Washington, capital dos EUA, sofre uma contração significativamente maior do que outras regiões. Dados da época, conforme reportado pela CNN, mostram que o índice de gastos do consumidor (PCE) na cidade registrou queda de 5% durante o período.
Impacto no Mercado Financeiro Brasileiro
A paralisação do governo dos EUA, decorrente da falta de acordo entre o presidente Donald Trump e os democratas, já está no segundo dia. O evento não causou um choque imediato no mercado, mas gerou preocupações sobre o impacto nas movimentações internacionais e no mercado brasileiro.
Especialistas, como Danilo Coelho, economista e MBA em Finanças pela FBNF, observam que, embora tenham ocorrido paralisações semelhantes no passado, o impacto direto na Bolsa no primeiro momento não é tão forte. O mercado demonstra sensibilidade às incertezas globais.
Na sessão desta quinta-feira (2), o dólar registrou leve alta, enquanto o Ibovespa, principal índice acionário na B3, apresentava queda. A situação reflete a aversão ao risco global, impulsionada pela paralisação nos EUA e pela pressão sobre os bancos.