STF marca acareação com Toffoli, Vorcaro e Costa no caso Master
STF marca acareação no caso Master com executivos do Banco Master, BRB e Banco Central. Ministro Dias Toffoli preside encontro para esclarecer versões no caso
Acareação no STF com Envolvidos no Caso Master
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli agendou uma acareação entre figuras-chave no caso envolvendo o Banco Master. O encontro, que visa esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do banco pelo Banco de Brasília (BRB), ocorrerá na próxima terça-feira, dia 30, às 14h.
Os participantes da acareação são o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos. A Polícia Federal acompanhará a sessão, que será presidida por um juiz do gabinete de Toffoli, conforme as perguntas previamente elaboradas pelo ministro.
De acordo com informações do portal Poder360, a acareação foi uma iniciativa do próprio ministro Toffoli, e não uma solicitação da Polícia Federal. O inquérito do caso Master chegou ao Supremo após a apreensão de documentos pela PF, que mencionaram a participação de um deputado federal, o que conferiu à Corte a competência por causa do foro privilegiado.
Após a designação de Toffoli como relator, o processo entrou em fase de sigilo e novas diligências foram determinadas. O caso gerou uma crise no Banco Master, após uma investigação revelar um esquema de negociação de títulos de crédito inexistentes.
As suspeitas contra o fundador do Banco Master, após a investigação, incluem gestão fraudulenta, gestão temerária e participação em organização criminosa. O Master teria repassado ao BRB cerca de R$ 12,2 bilhões em carteiras fictícias, utilizando documentos falsificados para comprovar as negociações perante o Banco Central.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, foi afastado por 60 dias. O caso ocorreu meses após o BRB ter anunciado, em março, a intenção de adquirir 58% do Master por R$ 2 bilhões, com o objetivo de criar um grupo com R$ 100 bilhões em ativos. A operação foi barrada pelo Banco Central em setembro, devido à falta de viabilidade e ao alto risco para o banco estatal.
Autor(a):
Redação
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