Stuhlberger investe em ações na B3… você também deveria? O que o renomado fundo Verde observa no mercado brasileiro atualmente

A Verde Asset elevou sua posição em ações da bolsa brasileira no mês passado, seguindo a abordagem de Stuhlberger.

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(Imagem de reprodução da internet).

Luis Stuhlberger, assim como outros grandes gestores da Faria Lima, não gosta de perder dinheiro com investimentos errados. No entanto, na avaliação do lendário fundo Verde, não é só porque o mês de julho trouxe perdas com posições em ações locais que a bolsa brasileira perdeu o brilho. Pelo contrário.

Após um desempenho ruim com o livro de ações brasileiro no mês anterior, o fundo decidiu aumentar a aposta na B3.

A Verde Asset, gestora de mais de R$ 16 bilhões em ativos, elevou sua exposição a ações brasileiras por meio de estratégias que utilizam opções de compra.

A análise da gestora aponta que o aumento da incerteza no mercado doméstico provocou que os investidores buscassem maiores premiações de risco, resultando em uma correção expressiva do mercado de ações, desvalorização do real e abertura das curvas de juros.

Apesar da persistência de elevados níveis de incerteza, tem-se visto neste movimento como uma chance. Não se acredita que este conflito altere significativamente as variáveis macro no curto e médio prazo, nem conceda ao governo atual uma longevidade de popularidade relevante.

Qual a origem das perdas (e dos ganhos) de Luis Stuhlberger em julho.

O fundo Verde apresentou um retorno consolidado de 0,22% em julho. No mesmo período, o CDI obteve um rendimento de 1,28%.

No período, o fundo apresenta um desempenho positivo de 7,38%.

As perdas de Stuhlberger no mês foram majoritariamente causadas pelas apostas no fundo na bolsa brasileira, além dos efeitos negativos nos investimentos em moedas e na taxa de juro real do Brasil.

Os lucros do fundo no mês passado originaram-se do cartão de crédito, dos investimentos em criptomoedas e de posições inflacionárias nos Estados Unidos.

Análise um relatório com os resultados do Fundo Verde em:

Bolsa brasileira e o que mais está na carteira do fundo Verde.

Além de elevar a exposição na bolsa brasileira em julho, Luis Stuhlberger também decidiu diminuir as proteções em ações globais, retornando a uma exposição líquida comprada.

O Banco Central do Brasil reduziu suas posições compradas em juros reais, principalmente na menor parte da curva.

Nos Estados Unidos, contudo, o fundo manteve suas alocações em juros reais e inflação implícita.

Stuhlberger observa para além do dólar.

A gestão possui posições compradas em euro, ouro e real, além de ter incrementado a alocação em criptoativos.

A conjuntura internacional também influenciou essa estratégia, considerando as perspectivas de um cenário mais delicado de emprego nos EUA e os sucessivos ataques de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell.

O Green Fund, então, intensificou a diversificação do dólar. “O fundo mantém uma exposição relevante e diversificada a essa temática.”

Adicionalmente, o patrimônio de Stuhlberger também preservou os títulos de crédito “high yield” – de alto risco e retorno – nacionais e internacionais.

Fonte por: Seu Dinheiro

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