Suzano Aumenta Dividendos e Aumenta Capital Socialmente, Fortalecendo Estrutura Patrimonial
Suzano paga R$ 1,38 bilhão em dividendos e aumenta capital social. Aprovado na Assembleia Geral, a empresa reforça estrutura patrimonial e atrai investidores.
Suzano Aumenta Dividendos e Fortalece Estrutura Patrimonial
A Assembleia Geral Ordinária da Suzano aprovou na quarta-feira (10) a distribuição de R$ 1,38 bilhão em dividendos intercalares, demonstrando o compromisso da empresa com a política de retorno de capital aos acionistas. O valor de R$ 1,11658725 por ação, calculado com base na base “ex-tesouraria” de 10 de dezembro de 2025, será pago em 4 de fevereiro de 2026 para os acionistas que possuírem ações no fechamento do pregão de 18 de dezembro de 2025.
Essa antecipação representa um desconto ao dividendo mínimo obrigatório do exercício.
Analistas destacam que essa decisão reforça a consistência da estratégia da Suzano em gerar e retornar caixa. O setor de celulose e papel é conhecido por sua alta volatilidade, influenciado por fatores como flutuações nos preços da matéria-prima, custos logísticos e a dinâmica da demanda global.
A empresa busca, assim, otimizar a remuneração dos acionistas.
Aumento de Capital e Fortalecimento Financeiro
Adicionalmente, o Conselho de Administração aprovou um aumento de capital de R$ 5 bilhões, realizado através da capitalização de reservas, sem a emissão de novas ações. Essa medida elevou o capital social da empresa de R$ 19,269 bilhões para R$ 24,269 bilhões, mantendo o número de 1,264 bilhão de ações ordinárias existentes.
A companhia justifica a realocação de reservas como um passo para fortalecer a estrutura patrimonial, aumentando a resiliência financeira da empresa em momentos de instabilidade econômica. Essa estratégia visa melhorar indicadores de solvência e preparar a Suzano para investimentos futuros ou para a gestão de dívidas.
Impacto no Mercado
Participantes do mercado avaliam a decisão da Suzano como um sinal de confiança na capacidade da empresa de gerar caixa, mesmo em um cenário global marcado por pressões de custos e juros elevados. A medida também tende a melhorar a percepção de risco da companhia no médio prazo, beneficiando os investidores.
Autor(a):
Redação
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