Telefônica Brasil Apresenta Lucros Crescentes no Terceiro Trimestre de 2025
A Telefônica Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre de 2025, representando um aumento de 13,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A empresa atribuiu o resultado positivo a uma combinação de fatores, incluindo um desempenho sólido no segmento móvel, alta retenção de clientes e um crescimento expressivo na receita média por usuário (Arpu) no serviço móvel.
A receita total da operadora atingiu R$ 14,9 bilhões, com um aumento de 6,5% na mesma base comparativa.
Fatores que Impulsionaram o Crescimento
A receita com serviços fixos avançou 9,6%, o maior crescimento da história da companhia, impulsionada pela forte expansão da fibra óptica. A receita no período com fibra óptica foi de R$ 2 bilhões, com um aumento de 10,6%. A taxa de cancelamento do serviço de banda larga via fibra foi uma das menores nos últimos trimestres, registrando 1,45% por mês.
Desempenho do Segmento Móvel
A receita total de serviço móvel avançou 5,5% no período entre julho e setembro, atingindo R$ 9,7 bilhões. O crescimento foi impulsionado pelo pós-pago, que apresentou um aumento de 8% na base de clientes, elevando-se para 69,8 milhões de acessos, como parte de um processo de migração do pré-pago e aquisição de novos clientes.
O Arpu encerrou o período em R$ 31,5, com um aumento de 3,9%.
Investimentos e Custos
Os custos totais, excluindo depreciação e amortização, evoluíram 4,6% no terceiro trimestre de 2025, alcançando R$ 8,5 bilhões, devido ao aumento da atividade comercial. A empresa implementou eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais para parcialmente compensar o aumento.
Os investimentos da operadora subiram 4,3%, somando R$ 2,6 bilhões, com foco no reforço da rede móvel e na ampliação da fibra óptica. A cobertura 5G foi uma prioridade, e a empresa alcançava 30,5 milhões de domicílios cobertos com fibra óptica, um acréscimo de 7,6%.
Venda de Ativos
A Telefônica Brasil obteve R$ 232,4 milhões com a venda de cabos de cobre e imóveis que faziam parte da sua concessão de serviços de telefonia fixa. A empresa encerrou o regime de concessão para o de autorização da telegonia fixa, o que tem potencial para gerar cerca de R$ 4,5 bilhões em ganhos até 2028, incluindo vendas estimadas de R$ 3 bilhões em cobre e R$ 1,5 bilhão em imóveis.
