Tesouro Direto: R$ 175,6 bi liberado em 2026 – Oportunidade para investidores!
Tesouro Direto: R$ 175,6 bi liberado em 2026! Investidores avaliam realocação de recursos. Rafael Winalda alerta: não seja automático!
Investidores de renda fixa, especialmente aqueles que utilizam o Tesouro Direto, terão um início movimentado em 2026. No dia 1º de janeiro, o vencimento de títulos do Tesouro Prefixado liberará aproximadamente R$ 175,6 bilhões na economia, criando uma oportunidade para que os investidores busquem novos ativos para realocar seus recursos.
Análise de Especialista
Rafael Winalda, especialista em renda fixa do Inter, ressalta que o reinvestimento em Tesouro Prefixado não deve ser automático. Ele enfatiza a necessidade de avaliar a relação risco-retorno de diferentes títulos de renda fixa, incluindo opções do Tesouro Direto e emissões bancárias, com uma recomendação mínima de alocação em prefixados de 5% para todos os perfis de investimento.
Desempenho Recente do Tesouro Prefixado 2026
O Tesouro Prefixado 2026 apresentou um desempenho positivo nos últimos quatro anos, entre julho de 2022 e a segunda quinzena de dezembro de 2024. Durante este período, o investimento acumulou um retorno superior a 50%, equivalente a cerca de 14,5% ao ano.
No entanto, o período foi marcado por volatilidade devido às mudanças na política monetária, incluindo o ciclo de aumento da taxa Selic para 15% ao ano.
Comparativo com o CDI
Ao comparar o desempenho do Tesouro Prefixado com o CDI, o retorno dos títulos do Tesouro Direto ficou 0,6 ponto percentual acima do benchmark, indicando um prêmio de risco, embora considerado modesto considerando o cenário de alta dos juros.
Decisões de Reinvestimento
Com o retorno do capital, o desafio é decidir se manter a aposta em prefixados ou buscar proteção em outros indexadores. O Inter recomenda que o investidor considere o horizonte de tempo para a tomada de decisão.
Recomendações de Alocação
Para investidores com prazos curtos, o Tesouro Selic se destaca como a melhor alternativa, com projeções de juros em 12% ao final de 2026, com uma queda para um dígito prevista apenas para 2028. Para investidores com médio prazo (dois a três anos), os títulos prefixados, como o de vencimento em 2028 com taxas de aproximadamente 13% ao ano, são uma boa opção.
O Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2029 e 2045, especialmente o de 2045, é recomendado devido ao maior prêmio de risco oferecido ao longo do tempo.
Autor(a):
Redação
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