Trump e Japão firmam acordos e investimentos bilionários na Ásia

A agenda de Donald Trump na Ásia está bastante movimentada. Após sua chegada ao Japão, o presidente americano abordou temas como investimentos da montadora Toyota nos Estados Unidos, projetos de energia e um acordo relacionado ao fornecimento de minérios de terras raras.

O objetivo principal é reduzir a dependência da China nesse setor estratégico.

Acordo de Terras Raras

Na terça-feira, 28, Trump e a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, assinaram uma estrutura de acordo que visa garantir o fornecimento de minérios de terras raras. Ambos os países planejam usar investimentos coordenados para acelerar o desenvolvimento dos mercados de minerais críticos e terras raras, além de oferecer apoio financeiro a projetos selecionados nos próximos seis meses.

A cooperação também incluirá a consideração de um sistema de estocagem mútua e complementar.

Investimentos Bilionários

O Japão se comprometeu a investir US$ 550 bilhões na economia dos Estados Unidos, como parte de um amplo acordo comercial bilateral. As negociações abrangem áreas como geração de energia e gás natural liquefeito (GNL). A montadora Toyota também anunciou planos de investir US$ 10 bilhões em fábricas de automóveis nos EUA, revelação feita pela primeira-ministra japonesa.

Críticas ao Fed e Encontro com Xi Jinping

Durante o jantar em Tóquio, Trump criticou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, classificando-o como “incompetente”. Ele também expressou o desejo de que Scott Bessent assumisse o cargo de presidente do banco central dos EUA, embora seu chefe do Tesouro tenha se recusado.

O encontro com Xi Jinping está agendado para quinta-feira, na Coreia do Sul, com o objetivo de discutir uma trégua nas tarifas americanas e restrições chinesas de exportação de terras raras.

Sem Encontro com Kim Jong Un

Não houve confirmação sobre um encontro entre Donald Trump e Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte. O foco principal da viagem continua sendo o fortalecimento das relações econômicas com o Japão e a China, buscando soluções para questões comerciais e de segurança.