Trump e Lula: Encontro rápido e “parabéns” abrem caminho para acerto comercial

Trump e Lula selaram um cumprimento relâmpago e um “parabéns”, abrindo caminho para possível acordo comercial entre os dois.

27/10/2025 14:36

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(Imagem de reprodução da internet).

Lula e Trump: Uma Rota Inesperada de Diálogo

O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em setembro, parece ter marcado uma reviravolta significativa na relação bilateral. Inicialmente marcada por tensões e tarifas elevadas, a conversa, que durou quase uma hora, abriu caminho para um ambiente mais construtivo, embora as tarifas americanas sobre importações brasileiras ainda estejam em vigor.

O breve encontro, ocorrido na antessala da Assembleia Geral da ONU, gerou um impacto imediato. Trump, em seu discurso na ONU, mencionou uma “química” entre os líderes, enquanto Lula, em uma entrevista subsequente, falou sobre uma “petroquímica”.

A partir daí, a tensão bilateral diminuiu, com ambos os lados expressando otimismo em relação a um possível acordo comercial.

A primeira rachadura no gelo ocorreu semanas antes, à margem da Assembleia Geral da ONU. No entanto, foi na Malásia que o roteiro da relação se transformou. Lula afirmou que Trump “garantiu” um acordo comercial “em breve”, enquanto o americano temperou a expectativa.

Durante a reunião, Lula solicitou a suspensão da taxação e revisão das punições aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente brasileiro também defendeu a legitimidade do julgamento do ex-presidente Bolsonaro, que foi condenado por conspiração contra as instituições brasileiras. A Casa Branca, por sua vez, impôs restrições de visto a oito magistrados do STF, com base na Lei Magnitsky.

A situação se agravou com a acusação de que as sanções americanas haviam atingido a filha de 10 anos do ministro da saúde, Alexandre Padilha.

Após o encontro, a Casa Branca publicou uma foto dos dois presidentes se cumprimentando, com Trump afirmando que “seremos capazes de fechar alguns bons acordos para ambos os países… Sempre tivemos um bom relacionamento e acredito que isso continuará”.

A retomada do diálogo lança luz sobre a importância das relações bilaterais, não apenas para o Brasil, mas também para os Estados Unidos.

Lula enfatizou a importância de considerar a experiência do Brasil como o maior país da América do Sul e o mais importante economicamente, com quase toda a América do Sul como vizinha. O presidente brasileiro também se ofereceu para ser um “interlocutor” entre os EUA e a Venezuela, em meio à pressão do governo Trump no Caribe e sobre o governo de Nicolás Maduro.

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