Usiminas registra prejuízo recorde na história da empresa
Usiminas registra prejuízo recorde de R$ 2,07 bilhões e fica em segundo lugar na série histórica.
A Usiminas (USIM5) registrou um prejuízo de R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um valor recorde na história da empresa, conforme dados do Valor Data desde 2011. Anteriormente, o resultado negativo mais expressivo havia sido o do quarto trimestre de 2015, com uma perda de R$ 1,63 bilhão.
Este resultado representa uma reviravolta em relação ao lucro de R$ 184,6 milhões alcançado no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impactado pela redução de ativos da siderurgia, no valor de R$ 2,2 bilhões, e por uma avaliação de impostos diferidos de R$ 1,4 bilhão.
O prejuízo operacional de R$ 2,07 bilhões ficou em segundo lugar na série histórica, ficando atrás apenas da perda de R$ 2,17 bilhões registrada no quarto trimestre de 2015.
Uma contração de R$ 2,2 bilhões foi contabilizada na linha de “outras despesas”, afetando diretamente o lucro operacional da companhia durante o período de julho a setembro.
Diante dos resultados, as ações da Usiminas apresentaram queda. Por volta das 12h36 (horário de Brasília), os papéis registravam uma redução de 3,82%, a R$ 4,78.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou a aplicação de uma multa à CSN (CSNA3) no valor de R$ 128.072.893,45.
A decisão atende a uma determinação da Justiça de Minas Gerais, que designou o Cade para apresentar apuração e quantificação da multa contratual devida pela CSN, atualizada pela taxa Selic desde agosto até a presente data. O montante será restituído aos cofres públicos.
O caso teve início em 2014, quando o Cade estipulou um prazo de cinco anos à CSN para vender as ações compradas da Usiminas que ultrapassassem a fatia permitida de 5% do capital da empresa. Em 2019, o prazo para a venda foi retirado.
Autor(a):
Redação
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