Vale apresenta projeções ambiciosas: produção, custos e novos investimentos em cobre e níquel
Vale ajusta projeções com foco em minério de ferro, cobre e níquel. Empresa busca expansão e parcerias, como com a Glencore, no Canadá.
A Vale apresentou suas novas projeções de produção, custos e investimentos para os próximos anos. A empresa planeja fortalecer sua estratégia de expansão nos setores de minério de ferro, cobre e níquel, ao mesmo tempo em que ajusta seu plano de capital.
As metas incluem um aumento significativo na produção em todas as áreas de atuação.
Projeções de Produção Anual
A mineradora estima uma produção de até 345 milhões de toneladas de minério de ferro até o final de 2026, com um volume total de 335 milhões de toneladas em 2025. Para 2030, a expectativa é de 360 milhões de toneladas, abrangendo produção própria e compras de terceiros.
As projeções específicas para cobre indicam 420 mil a 500 mil toneladas em 2030, elevando-se para 700 mil toneladas em 2035. Para o níquel, a empresa estima produção de US$ 13.000 por tonelada em 2025, com uma variação entre US$ 12.000 e US$ 13.500 no ano seguinte.
Custos e Investimentos
A Vale projeta que o custo caixa C1 do minério de ferro se mantenha em torno de US$ 21,3 por tonelada até o final de 2025, com uma faixa de variação entre US$ 20 e US$ 21,5 no ano seguinte. O custo all-in do minério deve alcançar US$ 55 por tonelada em 2025, com uma variação entre US$ 52 e US$ 56 em 2026.
Para o cobre, a projeção permanece na faixa entre US$ 1.000 e US$ 1.500 por tonelada em 2025 e 2026. A empresa prevê investimentos de US$ 5,5 bilhões em 2025, com US$ 1,2 bilhão em expansão e US$ 4,3 bilhões em manutenção. O segmento de soluções de minério de ferro receberá US$ 3,9 bilhões, enquanto a Vale Base Metals receberá US$ 1,6 bilhão.
Parceria Estratégica e Novo Projeto
A Vale, por meio da Vale Base Metals, firmou uma parceria com a Glencore para avaliar um projeto de desenvolvimento de cobre na Bacia de Sudbury, no Canadá. A joint venture 50/50 visa explorar sinergias na operação subterrânea e alcançar uma produção estimada de 880 mil toneladas ao longo de 21 anos, com um investimento entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2 bilhões.
A fase de engenharia e licenciamento está prevista para 2026, com a decisão final de investimento em 2027.
Autor(a):
Redação
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