Varejo no Brasil: Faturamento Recorde de R$ 72,7B Projetado para 2025

Varejo brasileiro projeta faturamento recorde de R$ 72,71 bi em 2025, aponta a CNC. E-commerce cresce 15% na temporada de Natal. Inflação na ceia preocupa famílias

26/12/2025 10:42

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(Imagem de reprodução da internet).

Projeções de Varejo no Brasil Apontam para Faturamento Recorde em 2025

As estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que o setor varejista brasileiro deverá alcançar R$ 72,71 bilhões em vendas durante o período de 2025. Essa projeção representa um crescimento de 2,1% em relação ao ano de 2024 e pode ser o maior faturamento observado desde 2014.

O cenário positivo é atribuído à importância da temporada de fim de ano para o varejo nacional. Apesar de um ambiente econômico considerado mais desafiador e do aumento do custo de crédito ao longo do ano, a expectativa de demanda impulsionada por empregos temporários para a época natalina contribui para o crescimento projetado.

E-commerce Apresenta Crescimento Expressivo

No comércio digital, as projeções são igualmente otimistas. O e-commerce deve gerar cerca de R$ 26,82 bilhões em receitas durante a temporada de Natal de 2025, com um aumento de quase 15% em comparação com o ano anterior. Esse desempenho reforça o papel do Natal como um período de alta demanda no setor.

Inflação na Ceia de Natal Impacta o Orçamento Familiar

Apesar das projeções positivas para o varejo, a inflação na ceia de Natal tem gerado preocupação para as famílias brasileiras. A prévia da cesta natalina indica que os preços dos itens típicos subiram em média 4,53% em relação a 2024.

Aumento nos Preços de Itens Essenciais

O custo médio da cesta natalina aumentou de R$ 433,42 para R$ 453,06. Alguns itens comuns nas festas de fim de ano registraram aumentos expressivos. A azeitona subiu 12,53%, o bombom avançou 10,81%, o atum sólido teve alta de 8,01%.

Itens com Aumento Significativo

Na sequência, o panetone (7,08%), o suco de laranja (6,52%) e o molho de tomate (5,28%) também apresentaram aumentos. O principal destaque para o aumento expressivo foi o peru, que disparou 13,62% na comparação anual.

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