Venezuela Acusa Estados Unidos de “Pirataria Internacional”
A Venezuela formalizou uma acusação de “pirataria internacional” contra os Estados Unidos, em resposta à apreensão de um navio petroleiro no mar do Caribe. O incidente foi divulgado publicamente, com o governo venezuelano classificando a ação como “roubo descarado”.
A situação intensifica as tensões diplomáticas já existentes entre os dois países.
O comunicado oficial, emitido pelo chanceler Yván Gil Pinto, indicou que Washington está agindo para “se apropriar do petróleo venezuelano”. A Venezuela considera a ação como parte de um movimento de pressão política e econômica direcionado ao país.
Repetição da Ação e Plano Contra o País
O governo venezuelano argumenta que o episódio se repete, integrando um “plano deliberado” dos Estados Unidos para explorar as riquezas energéticas do país. O ministro das Relações Exteriores mencionou declarações do presidente Donald Trump durante a campanha de 2024, onde o objetivo era “ficar com o petróleo venezuelano sem pagar nenhuma contraprestação”.
A Venezuela enfatiza que a retórica de Trump foi posteriormente reforçada por informações divulgadas pelo governo Maduro, reiterando a alegação de que Washington busca “ficar com o petróleo venezuelano sem pagar nada em troca”.
Citgo e Pressões Externas
O governo venezuelano relaciona a apreensão do petroleiro ao litígio envolvendo a Citgo, refinaria venezuelana nos Estados Unidos. A Venezuela alega que o processo representa “roubo mediante mecanismos judiciais fraudulentos”.
O país também denuncia tentativas de “mudança de regime”, com acusações de que governos ocidentais pressionam pela saída de Nicolás Maduro. A situação continua a gerar tensões diplomáticas entre Caracas e Washington.
